A rotina de cuidados com a pele faz parte da vida de qualquer pessoa que se preocupa com a saúde de forma geral. Mais comuns, os cosméticos servem para as mais variadas funções: limpeza de pele, hidratação, acnes, prevenção de rugas e sinais de envelhecimento. Nos últimos anos, porém, uma categoria de produtos que apresenta maior eficácia ganhou mais popularidade: os dermocosméticos. Apesar de mais conhecidos atualmente, muitas pessoas ainda confundem a função dos dois tipos.
Em alguns lugares ainda é difícil encontrar cremes e sabonetes que fujam do tradicional “indicado para todos os tipos de pele”. Os próprios médicos dermatologistas alertam para o uso dessa categoria não muito específica. Como cada pele possui características particulares, utilizar qualquer produto, e ainda sem recomendação médica, pode ser um ato perigoso que, inclusive, pode agravar certos problemas. Os dermocosméticos, no entanto, tratam de situações mais singulares. Conheça as diferenças entre as duas nomenclaturas:
Você sabe o que são dermocosméticos?
As propriedades dos cosméticos agem de forma mais superficial. Portanto, os agentes presentes nesse tipo de produto servem para cuidado e limpeza de pele sem modificar suas funções e estruturas. No outro lado das normas que regem a comercialização de produtos para uso tópico estão os medicamentos, que podem ser antibióticos ou corticoides. Mais fortes e potentes, tais remédios precisam de prescrição médica de dermatologistas para serem vendidos, e tratam questões mais complexas, como foliculite e acnes em níveis avançados.
A nomenclatura que define os dermocosméticos ainda não é muito clara, mas pode-se dizer que estão entre as duas categorias citadas acima. Ou seja, são produtos estéticos que possuem ativos farmacológicos na composição. Por ter componentes presentes em medicamentos, os dermocosméticos agem com mais profundidade no tratamento de problemas na pele. Com isso, os produtos também são mais específicos e se dividem em condições para todos os tipos de pele: seca, oleosa, normal etc.
Os dermatologistas indicam os dermocosméticos para ação em diversas funções: prevenir rugas, tratar celulites, remover manchas oriundas de acnes e sol, limpeza de pele e tantas outras. São extremamente recomendados para pessoas que possuem alta sensibilidade, principalmente na área do rosto. Isso porque costumam ser hipoalergênicos e não contém fragrâncias ou corantes.
Segurança nos tratamentos
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os dermocosméticos se enquadram na categoria dos cosméticos tipo 2. Tal classificação significa que os produtos foram amplamente estudados por dermatologistas para garantir resultados permanentes em variados tratamentos da pele. Os procedimentos são importantes, inclusive, para evitar efeitos adversos durante o uso. No caso dos cosméticos, as reações alérgicas são mais comuns, já que os produtos não passam por testes tão específicos.
Além de tudo isso, os cosméticos não oferecem a garantia de desaparecimento do problema. O tratamento pode ser eficaz por um tempo, mas há grandes chances de retorno. Resumindo: escondem em vez de curar. Por isso, os dermocosméticos surgem como uma alternativa mais efetiva e com melhor custo-benefício. Os dois tipos de produto não precisam de receita médica para serem vendidos.
