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Diabetes – Epidemia Silenciosa

Diabetes mellitus, ou apenas diabetes, é uma doença crônica que se caracteriza pelos altos níveis de glicose (um tipo de açúcar) no sangue, distúrbio conhecido como hiperglicemia. Pessoas com diabetes possuem uma deficiência na produção de insulina, o hormônio responsável pelo controle da glicose na corrente sanguínea. Altos níveis de glicose sanguínea podem comprometer seriamente órgãos como o coração, os olhos e os vasos sanguíneos.

A doença, aliada a outros fatores, como a obesidade e a hipertensão, é uma das principais causas de doenças cardiovasculares,  cegueira e problemas renais. No ano de 2015, foram registrados cinco milhões de mortes decorrentes de complicações da doença no mundo.

A diabetes é hoje um dos principais problemas de saúde pública no mundo. A doença afeta 415 milhões de pessoas em todo o planeta. Isto significa que um em cada 11 adultos sofrem de diabetes, e a previsão para as próximas duas décadas não é nada favorável: estima-se que ocorram cerca de 14 milhões de novos casos por ano.

Só no Brasil, mais de 13 milhões de pessoas estão convivendo com a doença. Segundo um levantamento realizado pela Sociedade Brasileira de Diabetes, do total de brasileiros portadores da doença, cerca de 46% já a apresentam em seu organismo, contudo, não sabem do seu desenvolvimento. Com esse dados, temos uma verdade alarmante: quase metade dos brasileiros que sofrem da doença desconhecem.

Isto acontece porque portadores de diabetes tipo 2 podem, às vezes, não apresentar qualquer sintoma da doença. Por isto, ela é considerada uma epidemia silenciosa. Quando presentes, os sintomas de diabetes mais comuns incluem:

Conheça mais sobre os tipos de Diabetes

Diabetes Tipo 1 - DM I

Diabetes Tipo 1 - DM I

Em determinadas pessoas, é comum que o sistema imunológico ataque as chamadas “células beta”, fazendo com que a insulina seja produzida em pouca quantidade ou até mesmo cesse sua produção pelo organismo. Como consequência desse distúrbio, a glicose deixa de ser empregada como fonte de energia, passando a circular pela corrente sanguínea. Costuma aparecer mais em crianças e adolescentes.

Diabetes Tipo 2 - DM II

Diabetes Tipo 2 - DM II

Trata-se da forma mais frequente da doença, representando 90% das ocorrências. Nesse caso, o corpo torna-se incapaz de produzir insulina em quantidade necessária para atender as necessidades do organismo ou o próprio corpo não consegue empregar adequadamente a substância. O tratamento pode variar conforme a gravidade vista em cada paciente.

Diabetes Gestacional

Diabetes Gestacional

As mudanças ocasionadas pela gravidez ocasionam esse tipo de doença. Além do fato da saúde feminina ser afetada por isso, o problema também pode afetar os bebês até mesmo quando estes se tornarem adultos. O momento do parto costuma ser crítico, já que há o risco da mulher sofrer drasticamente com quedas do nível da glicose no sangue. Por se tratar de um distúrbio muitas vezes silencioso, é importante que as gestantes façam adequadamente o pré-natal, dando especial atenção após o sexto mês de gravidez.

Cerca 6,9% da população brasileira vive com diabetes.
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Fatores de risco

A opinião dos especialistas é que o sedentarismo, o estresse prolongado e uma alimentação rica em carboidratos (açúcares) e gorduras têm levado ao aumento do número de casos de diabetes. Obesos e indivíduos com sobrepeso devem ter cuidados redobrados, porque o acúmulo de gordura, especialmente em volta da cintura, é um dos fatores de risco que levam ao desenvolvimento da doença.

Outros fatores de risco, relacionados com o desenvolvimento da diabetes tipo 2:

*Histórico da doença na família, em especial pai ou irmão com diabetes *Pressão alta – Histórico de diabetes gestacional *Níveis altos de colesterol ou taxa de triglicerídeos alterada *Intolerância à glicose (quadro conhecido como “pré-diabetes”) *Síndrome de ovários policísticos *Quadro de depressão, esquizofrenia ou outro distúrbio psiquiátrico *Faz uso de glicocorticoides.

Prevenção e diagnóstico precoce

A recomendação dos especialistas é manter uma dieta equilibrada, praticar atividades físicas com regularidade e monitorar periodicamente os níveis de glicose no sangue. Os sinais e sintomas (quando presentes) e os fatores de risco não devem ser ignorados. Quanto mais cedo a diabetes for detectada, menores os riscos de complicações da doença.
O tratamento é vitalício, mas se for aliado a uma mudança no estilo de vida, pode fazer com que o portador do diabetes tenha uma vida normal e saudável.
Apesar dos avanços nas pesquisas, não são conhecidas formas de prevenção do diabetes tipo 1, que é congênita.

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